Maria e 3 pulinhos
A barata Maria vinha vindo de uma longa jornada,
trazia em sua perninha uma atadura de quem foi
quase morta.
Nas costinhas trazia a trouxinha, migalhas para não
passar fome. Pobre Maria, cansou-se tanto que
atirou-se na calçada de um parque.
Podia ainda ouvir: Barata morta, que nojo! Maria
não tinha mais forças para andar e permaneceu ali
esticada.
Dentro do parque em um lago, vivia 3 pulinhos, o
sapo do lago. Ele era verde e tinha verruguinhas
pretas nas costas.
Diferente de Maria, ele parecia levar uma boa vida.
Isso, até que alguém viesse gritando: Sapo feio
venenoso!
3 pulinhos, nessas ocasiões, dava uma coachada bem
alto e comia uma mosca. Os humanos logo sumiam
levando consigo seu mau-humor e seus
preconceitos.
3 pulinhos, tinha esse nome por pular três vezes
antes de parar. E de três em três pulinhos ele foi
parar na grade do parque.
Viu Maria sob o sol e sob as pisadelas dos humanos
insensiveis.
3 pulinhos foram o suficiente para chegar até ela.
-Dona barata, está viva?
-Por muito pouco ainda estou. Quem é você?
O sapo estava bem na sua frente e ela não via como
ele era. O "pulinho", pegou a barata e de três em
três voltou pra casa.
Dando casquinhas de pão dos pombos pra ela, logo
Maria se levantou e viu onde estava.
-Mas você é um sapo!
-Sim, e você, barata!
-Você vai me comer?
-É claro que não, por que comeria um bicho como você?
-Bom, se está falando a verdade. Mas e onde estamos afinal?
-Esse é o parque dos humanos.
-Não, não! Preciso me ir então! Esses monstros
gigantes me pisam e batem como se eu não fosse nada!
-Para ele é o que somos.
-São é mal agradecidos!
-Concordo barata!
-Você tem nome?
-É Maria.
-3 pulinhos!
-Eu te agradeço por ter salvado minha vida, mas não
sei se devo ficar aqui...
-Por que, não quer?
-Não sei não. Aqui, as pessoas me machucariam tanto...
-Sabe eu adoro pregar peças nelas! Pode fazer o
mesmo. Se quiser.
-Bom, eu acho que posso voar e vou tirar bons
gritos deles!
Os dois riram, esse foi um diálogo de bichos que
geralmente, achamos insignificantes.
Foi a única maneira que encontraram de se defender das maldades humanas.
Moral da fábula: Nenhum de nós deveria julgar os bichinhos por aparência, cada um tem seu lugar no mundo!
Como nós também temos...
Fim
Oi maninha, queria te oferecer um selinho muiot especial, passa no meu blog para pega-lo.
ResponderExcluirBeijos